O “Ser” Prolixo!

Mas afinal, o que é ser prolixo!?

Antes de qualquer coisa, como de praxe, vamos criticar, mas sem polemizar, pois o que é verdadeiro deve passar, quando necessário, ao crivo da crítica, mas de forma, coerente e responsável, pois o assunto é o mundo como ele é, real, concreto e que vai além do extralinguístico!

Bom! Ironicamente falando, ser prolixo é você, quando quem não tem argumentos para te contradizer, tenta te desqualificar; mesmo que ele, necessariamente, não use esta palavra, pois seu repertório linguístico, não lhe proporciona tal proeza, fazer o que! Mas o que eles dizem: “Falou muito, mas não disse nada!”, como se eles ao usarem todas as palavras do mundo ou nenhuma delas, fosse realmente ter algo de útil a dizer, que fossem capazes de argumentar com inteligência e, mais uma vez, fazer o que!

Bom! De acordo com alguns dicionários, temos algumas definições bem interessantes, para a palavra “Prolixo”. Mas antes de continuarmos, vamos ver primeiro, o que quer dizer a palavra “dicionário”, mas de uma forma bem sucinta e de acordo com o próprio dicionário!

Depois disto, analisaremos qual é o papel prático que o dicionário exerce, ou deveria, exercer…

Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa v3.0 de Jun/2009.
Dicionário:
É uma compilação das unidades léxicas de uma língua (palavras, locuções, afixos etc.), organizadas numa ordem convencionada, ger. alfabética, e que pode fornecer, além das definições, informações sobre sinônimos, antônimos, ortografia, pronúncia, classe gramatical, etimologia etc.

São palavras ou locuções empregadas por um indivíduo (p.ex., um escritor), um grupo de indivíduos, ou usados em uma época específica, num movimento etc., ou ainda de informações ou referências sobre qualquer tema ou ramo do conhecimento; glossário, vocabulário.

Esta definição logo abaixo, foi a que mais gostei; isto por que, como diria nosso saudoso José Nêumanne Pinto, vai “Direto ao assunto”… Direto ao Assunto é um quadro diário do SBT, cujo jornalista é protagonista do bordão jornalístico, “José Nêumanne Pinto, direto ao assunto”…

Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa – UOL.
Dicionário:
sm léxico, vocabulário, glossário, “pai-dos-burros” gír. * Dicionário analógico: tesouro.

“Pai do burros“, eis ai uma definição e tanto para o dicionário. Deve ser por isto que ele vem sendo negligenciado por muitos! Afinal, depois das contas feitas, ninguém quer ser considerado burro…!

O interessante em todo esse processo linguístico e de interpretação de textos é que cabe em todas as áreas do conhecimento; mas é negligenciado por muitos. A crítica textual, por exemplo, que é a disciplina filológica, ou seja, é o estudo da linguagem em fontes históricas escritas, incluindo literatura, história e linguística, e este ponto aqui é de fundamental importância, na verdade, é imprescindível no processo interpretativo textual e argumentativo… Ela, a crítica textual, é definida como o estudo de textos literários e registros escritos e, desta forma, estabelecendo sua autenticidade e sua forma original, além de determinar seu verdadeiro significado, o significado extensivo do símbolo linguístico, para que se obtenha seu verdadeiro sentido dentro de um determinado contexto.

Não iremos considerar aqui, a mímesis, que seria bastante interessante, pois o que se faz hoje, com respeito a terminologias linguísticas, nem chega a serem incluídas na mimese, tendo em vista que, esta procura extensivamente adaptar suas variações linguísticas e significados, para que a mesma, ou seja, a referida palavra obtenha ao máximo possível de possibilidade de sentidos. A mimese, mímesis ou mimésis, do grego: “μίμησις”, “mímesis”, é um termo crítico e filosófico que dá sentido a “Teoria Mimética” concebida por René Girard. Nascido em Avignon no dia 25 de dezembro de 1923, René Girard foi historiador, antropólogo e crítico literário francês, conhecido por ter sistematizado o que chamou de “Teoria Mimética”. Esta teoria envolve uma variedade enorme de significados, incluindo a imitação, representação, mímica, imitatio, a receptividade, o ato de se assemelhar, o ato de expressão e a apresentação do eu. Neste sentido, dois ou mais indivíduos são completamente diferentes entre si, mas que em contrapartida, possuem uma única característica em comum, e considera-se ainda a diversidade e a adversidade múltiplas e formas de expressão. Bom, neste sentido, eu considero as diferentes formas que estão dando atualmente a determinadas questões, como algo extremamente preocupante.

E como disse a alguém em uma determinada ocasião, certa vez fui convidado a participar de um evento e tive a oportunidade de falar algo e, como era oportuno, lhes disse que temos que ter a consciência de que, não somos dono da verdade; mas que esta, não deixa de existir pelo simples fato de não a conhecermos! E mais, nunca e jamais saberemos de tudo, não importa quantas graduações ou pós-graduações, doutorados e, ou mestrados tenhamos, mas sempre temos algo a aprender e muitas vezes, são as coisas ou os mais simples que nos passam grande aprendizado. Gosto de citar como exemplo, que nem toda dona de casa sabe passar a roupa de seu marido tão bem, quanto àquela que lhes ajuda em casa, as “secretárias do lar” e podem ter certeza, este termo é sim muito conveniente e oportuno, pois não importa quantas graduações e ou pós-graduações uma dona de casa tenha, mas é a “secretária do lar”, quem sabe passar àquela roupa de forma espetacular! Já agradeceu a sua hoje, por dedicar parte de sua vida a sua família!

Conheci uma que passou de geração para geração, está hoje na terceira, seu nome, “Maria”, ela cuida dos filhos daquele que ela cuidou quando pequeno, que maravilhoso, não! E tem mais, ela é como se fosse à segunda mãe, para eles. Ora, pois se seu pai a escolheu depois de ter passado a vida inteirinha, sendo criado por ela, é porque ela vale muito, mas não considerando questões financeiras, mas valores morais e éticos, que é difícil de se encontrar hoje…

Outro exemplo que gosto de dar, ao considerarmos o que podemos aprender com os mais simples, foi uma conversa que presenciei entre duas ASG’S, uma reclamava que nunca deixava o piso de seu setor, tão cheiroso e brilhante como ela, a outra deixava! Por mais que a outra lhe ensinasse, ela não conseguia. Até que a especialista; e é isso que ela é em sua área, foi ver de perto o problema, após perceber todo o proceder, disse a outra. Você deve passar o último pano, literalmente seco, não pode ter um pingo de umidade nele. Vejam só o segredo! “um pano seco”…!

Considerando o que já vimos até agora, a negligência neste sentido, considerando a importância que os códigos e processos linguísticos têm para que possamos entender o significado de uma palavra e ou de uma frase e ainda, de um texto, tem causado alguns transtornos a nossa língua! E, desta forma, nossa língua tem sido assassinada frequentemente, todos os dias, sem que ninguém saia em sua defesa! Nem mesmo os linguistas, dicionaristas e lexicógrafos não conseguem mais fazer algo a este respeito; isto porque, àqueles que usam da língua para inclusive, poder legislar ou defender, considerando o processo legislativo, são os primeiros a matá-la, como veremos mais adiante!

Veja bem, assim como uma notícia jornalística tem o papel fundamental de nos informar de alguma notícia, com os mínimos detalhes; se não todos os detalhes, mais àqueles que nos deixem claro sobre o fato ocorrido e o mais importante, ser imparcial, o dicionário, de certa forma, também tem esta mesma função, considerando o significado das nomenclaturas, os verbetes nele contido!

Sendo assim e, desta mesma forma quando e como, por exemplo, um jornal ao divulgar que um negro foi agredido, por ser negro, portanto, caracteriza-se um crime de racismo o ato praticado pelo agressor, considerando que não haja dúvidas do fato ocorrido e da caracterização do racismo, o referido jornal não pode jamais ser considerado racista ou ter faltado com o devido respeito ao negro em questão; primeiro por ter noticiado um fato tal qual aconteceu, o racismo e, segundo porque nada mudará o fato de que, quem sofreu a agressão ser negro!

Ou seja, o fato de um veículo de comunicação, seja este qual for, noticiar um crime de racismo, mesmo referindo-se ao agredido como, negro, ou mesmo quando se tratar de uma lésbica, ou outro adjetivo quaisquer que seja, sendo que este adjetivo caracterize verdadeiramente sua condição sexual ou de raça, não poderá jamais ser indício de que o mesmo praticou racismo, ou outro crime desta natureza. Claro que, dependendo do contexto, eventualmente, ou não; poderá sim ocorrer um crime, mas o fato de que, pela simples notícia, não poderá jamais ser característica de crime!

Outra coisa, o simples fato de que, “eventualmente” possa ocorrer o crime de racismo, mas que se deve levar em consideração, o mau uso da língua, pois o mau uso da mesma pode causar transtornos desta natureza por não se saber expressar na escrita devidamente…! Neste caso, como não houve a intenção, o único crime, foi contra a gramática, e, consequentemente, contra a língua portuguesa! Claro que outras nuances deve ser consideradas, como por exemplo, o comportamento jornalístico de quem elaborou o texto, se ele tem ou não este tipo de comportamento!

É fato conhecido de todos que é impossível que alguém escreva como fala. Isto porque a fala é espontânea e neste sentido ela usa de muitos artifícios para que haja a comunicação, inclusive os gestos. Já a escrita é organizada, isto porque ela é racional, cheia de regras!

As exigências, em relação às regras gramaticais normativas são necessárias para que não haja dúvidas de quem, por exemplo, recebe uma correspondência! Isso acontece porque, como já mencionei, ao se falar, as pessoas podem ainda recorrer a outros recursos para que a comunicação ocorra, há, por exemplo, os gestos, etc. Já na linguagem escrita, é de longe, a mais complicada, o que torna imprescindível para assegurar a comunicação, às regras gramaticais, para que o texto escrito atinja seu objetivo, que é a boa comunicação. Pois se considerarmos, que alguém que não conhece a língua russa, por exemplo, ao receber uma correspondência nesta língua ou se ela encontrar-se com um russo e este lhe falasse algo, não haveria a comunicação, pois para que haja a comunicação, os códigos linguísticos utilizados, não deveria fazer apenas parte do código da linguagem, mas que este montasse uma língua que fosse conhecida do outro e desta forma, este outro passasse a ser um dos interlocutores!

Bom! Os motivos de ter usado os exemplo que usei, é pelo fato lamentável que ocorreu em 2012, ao qual veremos mais adiante, em respeito ao intelectual, filólogo, crítico literário, tradutor, diplomata, enciclopedista e em determinado governo, ministro da cultura do Brasil, estou falando de Antônio Houaiss…

Antônio Houaiss, (Rio de Janeiro, 15 de outubro de 1915 – Rio de Janeiro, 7 de março de 1999) foi um destacado intelectual brasileiro – filólogo, crítico literário, tradutor, diplomata, enciclopedista e ministro da cultura do Brasil no governo Itamar Franco.

Bom! Continuando nosso assunto.
Da mesma forma, um dicionário pode ser comparado a uma receita de bolo, pois a mesma não garante que quem a utiliza irá verdadeiramente fazer um bom produto a partir dela, pois isto inclui muitas implicações!

Aliás, poderíamos conjecturar, de muitas formas, ou seja, as múltiplas formas existentes não corroboram em nada em se tratar os verdetes contidos em um dicionário, como que esteja sendo discriminatórios ou algo parecido.

Bom! Vamos agora, a definição para “Prolixo”!

Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa v3.0 de Jun/2009.
Prolixo:
n adjetivo
1 – que usa palavras em demasia ao falar ou escrever; que não sabe sintetizar o pensamento.
Exs.: Escritor p.; Orador p.; Foi muito p. nos agradecimentos
2 – cansativo por estender-se demais no tempo; que tende a arrastar-se
Exs.: Discurso p.; Parágrafos longos e p.
3 – que se produz ou apresenta em abundância; copioso, profuso
Ex.: as chuvas p. da floresta amazônica

lat. prolixus,as,um ‘alongado, prolongado, extenso, longo’

Mini Aurélio Dicionário Eletrônico versão 5.12.83, 7ª Edição, 2004.
Prolixo:
Adjetivo.
1.Muito longo ou difuso.
2.Fastidioso, enfadonho.
§ pro.li.xi.da.de (cs) sf.

Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa – UOL.
Prolixo:
adj 1 longo, prolongado, duradouro. A: breve. 2 tedioso, aborrecido, enfadonho. A: divertido. 3 INDIVÍDUO falador, tagarela, loquaz. A: lacônico. 4 longo, redundante, difuso. Ex: Texto prolixo. A: conciso. 5 excessivo, exagerado, superabundante. A: moderado.

Grande Dicionário Universal da Língua Portuguesa Ed. de LUXO.
prolixo [cs]
(do Lat. prolixu)
adjectivo
difuso;
demasiadamente longo;
superabundante na expressão até se tornar fastidioso e obscuro;

Temos ainda, em:
Origem da Palavra,
https://origemdapalavra.com.br/?s=prolixo

“Prolixo” é do Latim PROLIXUS, “extenso, longo”, de PRO-, “à frente”, mais um derivado de LIQUI-, “fluir, escorrer”, ligado a “líquido”. Vale para textos escritos e conversas chatas.

Prolixo é um adjetivo que significa muito longo, extenso ou demorado. É empregado quando alguém fala ou escreve demoradamente, com o uso excessivo de palavras.
Linguagem que se utiliza de muitas palavras para transmitir pouca informação. Linguagem prolixa é aquela que você fala muito e não diz nada. Lembrem-se desta definição, ser prolixo, “e àquele que fala muito e não diz nada”!

Já a linguagem concisa, sucinta é o oposto, é aquela que transmite a informação desejada com clareza e em poucas palavras.
Ex: De tanto a Maria passar roupa, ela ficou fadigada a ponto de ter vertigens.

Bom, de acordo com algumas definições, e uma bem sucinta, o prolixo é aquele que fala muito e não diz nada. Portanto, surge uma questão, se alguém falar muito, mas que diga algo sem que seja repetitivo, redundante, deixa de ser prolixo!?

Esta questão é pertinente, tendo em vista que o que mais consta em sua definição é o fato de o texto ou a atitude prolixa conter algo que seja enfadonho, redundante e longo, é claro!

O antônimo de prolixo é ser conciso ou lacônico, ou seja, o que exprime muita coisa com um número reduzido de palavras.

Assim como nos exemplos usados em,
https://www.significados.com.br
https://www.significados.com.br/prolixo/

Prolixo é também usado para o que se apresenta em demasia, em abundância, como nas frases:

“O vento que vem da montanha é prolixo.”.

“Tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.”.
Clarice Lispector

“A inveja que abrevia ou suprime os elogios, é sempre minuciosa e prolixa nas suas críticas e censura.”.
Mariano José Pereira da Fonseca, o “Maquês de Maricá”.

Em, conceito.de, chega a defini prolixo como, “feito com capricho, com empenho”
Veja em: https://conceito.de/prolixo

Prolixo, do latim prolixus, diz-se daquilo que é esmerado ou devidamente cuidado. Este adjetivo também pode qualificar aquilo que é excessivamente longo, que é impertinente ou mesmo enfadonho.

Aqui mais uma vez, como é o caso da palavra, “prostituir”, temos o termo mais abrangente no sentido de definir adequadamente seu sentido, expandindo-o a toda sua importância, extensão e significado! Chagando, portanto, a aferir palavras como:
Capricho;
Empenho; e,
Esmerado.

A origem etimológica de “prolixo” remete-nos para o vocábulo composto por, “para a frente” e, -lixus, “líquido”. Sabe-se que, de acordo com a historicidade da escrita, o uso mais remoto da palavra estava associado ao ato de verter ou derramar líquidos.

Com o tempo, passou a ser utilizada popularmente na pronuncia de palavras com facilidade e, por extensão, ao uso de palavras desnecessárias em discursos demasiado longos.

O melhor significado para prolixo, está em, “significadosbr”, considerando ainda que em, “conceito.de”, chega a definir prolixo como, “feito com capricho, com empenho” e, portanto, também é uma boa definição, pois considera a palavra em toda sua extensão de seu símbolo e o que ele realmente representa, não limitando-o a seu significado usual, mais indo além dele, mas não como uma extensão do mesmo, mas como parte dele…!

Vejam!
https://www.significadosbr.com.br/prolixo
Prolixo é uma palavra que deriva do latim prolīxus, e se refere a qualquer coisa que seja feita com demasiado cuidado, com muito esmero e dedicação. A palavra também é usada para se referir a qualquer coisa que tenha uma duração considerada muito longa, demorada, e que por isso acaba ficando chata e cansativa.

Em sua origem latina, prolīxus, o termo era formado pela junção de pro e lixus que significam respectivamente para frente e líquido. Assim, o termo designaria o ato de “derramar líquidos”. Com o tempo o derramar líquidos foi associado a derramar palavras, e o termo passou a designar pessoas que tinha “facilidade para se expressar”. E só mais tarde a palavra ganhou a denotação atual, referindo-se a pessoas que falam mais do que o necessário.

Na verdade, muito mais que uma denotação, ela virou algo conotativo e pejorativo, que inclusive é usado como forma de argumento, para tentar desqualificar algo ou alguém, justamente lhes dizendo que, “falou muito mas não disse nada”; mas, será mesmo, que isto é verdade!? Bom, não iremos aqui falar sobre questões argumentativas, mas apenas lembrar-lhes, que as questões cognitivas da linguagem são muito mais complexas que se imagina e neste sentido, vale ressaltarmos a “dialética negativa” do filósofo, musicólogo e sociólogo alemão Theodor W. Adorno, um dos membros mais importantes e expoente da Escola de Frankfurt.

A Dialética negativa de Adorno, consiste em que, um conhecimento agudo da não identidade entre sujeito e objeto, ou seja, trocando em miúdos, a dialética negativa é a sã consciência de que esta diferença existente, entre o sujeito e o objeto é impossível de se compreender, entender com o pensamento; dominar pelo conhecimento, “o todo” por meio do simples pensamento. Neste sentido é impossível ater-se a um simples pensamento ou conceito, para que se possa entender “o todo”, que é muito mais complexo!

Pois é, amados!
“A rapadura é doce, mas não é mole não!”

Percebam, portanto, que prolixo, são àqueles que se perde em explicações supérfluas, insignificantes. Mas existe ainda o lado pejorativo que se estabeleceu como quem seja àquele que de certa forma é irresponsável e que chega a ser promíscuo em sua essência!

Bom, neste sentido, deixamos de considerar quais as implicações para nossa língua culta, principalmente se considerarmos que o significado de uma palavra, vai além dos símbolos linguísticos, como é o caso de “prostituir-se”, que diz respeito a tudo que vai de encontro àquilo que é natural, conceitualmente falando, ou seja, a concepção da palavra “prostituir”, caracteriza-se àquele (a) que vai de encontro a quaisquer via ou meio existente, que por meio da ética e da moral, seja considerada, correto…

Portanto, quando um médico, um advogado, um contabilista, um psicólogo, um magistrado, ou mesmo um professor, fere seu código de ética, ele prostitui-se em relação a ele!

Da mesma forma, ser prolixo vai além de seu símbolo linguístico e define justamente àquele que não consegue se explicar, mesmo que use muitas palavras ou todas as palavras do mundo. Mas não que necessariamente, usar de muitas palavras significa ser prolixo pelo simples fato de se usar muitas palavras, pois apesar de existir sim, a possibilidade de o texto tornar-se enfadonho, mas não atingiu as outras características para torná-lo prolixo! Desta forma, ficaria qualificado que quaisquer textos longos seriam prolixos, mas não é o caso. Portanto, neste sentido o que define que um texto longo é prolixo, é o fato de ele ser redundante, inconsistente, por isto mesmo sua leitura torna-se enfadonha, como se alguém estivesse rodando em círculos de frases que dizem a mesma coisa e por final, não dizem nada!

Mas temos visto algo pior que a prolixidade!
O caso do Dicionário Houaiss…!

Uma excelente matéria neste sentido nos foi agraciada por: Sergio da Motta e Albuquerque.
Ministério Público quer censurar dicionário
Por Sergio da Motta e Albuquerque em 06/03/2012 na edição 684
Veja em: http://observatoriodaimprensa.com.br/feitos-desfeitas/ed684-ministerio-publico-quer-censurar-dicionario/
Sergio da Motta e Albuquerque é mestre em Planejamento urbano, consultor e tradutor.

Vejam também:
Ivan Lessa: Nossa língua, nossa alma.
Ivan Lessa
Colunista da BBC Brasil
29 fevereiro 2012
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/02/120229_ivan_lessa_rw.shtml

E, ainda:
MPF quer tirar de circulação o dicionário Houaiss
BELO HORIZONTE – O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação na Justiça Federal em Uberlândia (MG) para tirar de circulação o dicionário Houaiss, um dos mais conceituados do mercado. Segundo o MPF, a publicação contém expressões “pejorativas e preconceituosas”, pratica racismo aos ciganos e não atendeu recomendações de alterar o texto, como fizeram outras duas editoras com seus dicionários.
Marcelo Portela, Agência Estado
27 de fevereiro de 2012 | 16h35
https://www.estadao.com.br/noticias/geral,mpf-quer-tirar-de-circulacao-o-dicionario-houaiss,841177

E, mais:
MPF quer tirar de circulação o dicionário Houaiss
Em Belo Horizonte 27/02/201216h31
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2012/02/27/mpf-quer-tirar-de-circulacao-o-dicionario-houaiss.htm

E:
MPF quer tirar de circulação o dicionário ‘Houaiss’
Publicação conteria expressões ‘pejorativas e preconceituosas’ contra ciganos e não atendeu recomendações de alterar texto
Por Da Redação – 27 fev 2012, 16h31
https://veja.abril.com.br/educacao/mpf-quer-tirar-de-circulacao-o-dicionario-houaiss/

O procurador Cléber Eustáquio Neves entrou com ação solicitando que a Justiça determine a imediata retirada de circulação, suspensão de tiragem, venda e distribuição do dicionário. Para ele, o texto afronta a Constituição Federal e pode ser considerado racismo. Ele lembrou que o Supremo Tribunal Federal já se pronunciou a respeito desse tipo de situação e ressaltou que “o direito à liberdade de expressão não pode albergar posturas preconceituosas e discriminatórias, sobretudo quando caracterizadas como infração penal”.

O mais interessante nisto tudo, é que no caso da produtora de vídeos “Porta dos fundos” ao retratar “Cristo” como gay, a justiça pensou diferente!

Vejam o caso em:

Juíza nega liminar para retirar especial do Porta dos Fundos do ar: “seria inequivocamente censura”
Essa é apenas uma das várias decisões favoráveis que se referem ao assunto nos últimos dias.
Desmistificando Percepções – O Mito, “A Verdade I”!
https://revistaforum.com.br/cultura/juiza-nega-liminar-para-retirar-especial-do-porta-dos-fundos-do-ar-seria-inequivocamente-censura/

E tem mais:
O dicionário “Mini Aurélio Século XXI”
Mini Aurélio da língua portuguesa
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Ed. Especial Escolar
PNLD/2002, Cód.: 08008-0, Tipo: L, Editora Nova Fronteira, 4ª Edição Revista e Ampliada, especial para o FNDE/PNLD 2001/2002, tiragem: 11.848.961 exemplares.

Traz em sua definição para “herege”, àquele que professa determinada fé, sendo que, quem professa fé diferente desta determinada religião, ou seja, desta determinada doutrina, é herege e, portanto, não crer em “DEUS”, era o que esta determinada doutrina, pregava.

Bom, o que alguns não sabem, é que, em tempos remotos esta determinada religião fazia de tudo para defender seus interesses escusos, como ela era muito atuante e tinha e exercia grande poder sobre a política e sendo a mesma uma das primeiras religiões, determinavam ou opinavam em pesquisas e educação, dentre outras coisas mais e, portanto, foi a mesma quem definiu junto a dicionaristas da época esta definição. Bom, hoje se sabe, que a palavra “herege”, de acordo com seu original, diz respeito a uma simples tomada de decisão em relação à outra tomada de decisão diferente, o que faz das duas, heréticas, uma em relação à outra!

Veja o que diz para este verbete no Grande Dicionário Universal da Língua Portuguesa Ed. de LUXO. Mas vale ressaltar, que o Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa – UOL, edição especial para os assinantes da UOL, é o mais sensato neste sentido, pois traz em seu significado, a ortodoxia em seu sentido mais amplo em respeito às origens do verbete, “herege”, “heresia” e “herético”, mas os outros aqui citados, ainda trazem em si, características do equivoco, considerando, é claro, que em seu original, em sua Etimologia; isto de acordo com o latim, que por muitos anos foi considerada uma língua culta, intelectual; como já ressaltei, diz respeito a uma “simples escolha” e desta forma, um eleitor que escolhe um partido político “A”, em relação a quem escolhe o “B”, são herético, um em relação ao outro, pois têm opiniões diferentes e, portanto, são heréticos, pois fizeram escolhas diferentes!

Grande Dicionário Universal da Língua Portuguesa Ed. de LUXO,
herege
(do Prov. eretge < Lat. haereticu < Gr. hairetikós, que escolhe)
adjectivo e substantivo de dois géneros.
Que ou aquele que professa uma doutrina contrária aos dogmas da Igreja Católica;
Popular: ateu; ímpio; irreligioso.

Bom, voltando ao caso do, “Porta dos Fundos”, creio que os magistrados que decidiram neste sentido, deixaram de lado os conceitos de estudiosos do assunto, como por exemplo:

Dr. Júlio Fabbrini Mirabete,
Dr. Cezar Roberto Bitencourt,
Dr. Fernando Capez,
Dra. Stela Prado,
Dr. Guilherme de Souza Nucci,
Dentre muitos outros…!

Pois todos pensam e interpretam as leis, no sentido de que, “todo o sentimento religioso da coletividade”, deve ser respeitado…!

Amados, são os conhecimentos que temos das leis ou de quaisquer profissões, que sejam, que deve nos levar a exercê-la com zelo e grande esmero, portanto, mudar as regras do jogo, só em caso de uma adaptação estritamente necessária e para um bem maior e, em função da coletividade e não de um pequeno grupo e mesmo que este grupo seja grande, mas as regras, digamos assim, deve prevalecer sobre ambos, ou seja, não deve-se privilegiar nem a um e tão pouco a outro! Agora, cabe a quem detém o poder de mudar as regras, agir com bom senso, definir em função da ética e da moral, quais as melhores mudanças a serem feitas! A equidade deve ser considerada, pois há interesses múltiplos e escusos por parte de alguns e suas ideologias!

E porque citei o caso da palavra “herege”! Ora, tendo em vista a justiça querer mudar o curso linguístico de forma insana e equivocada, mas que não atentaram para tal disparate linguístico! Ainda hoje, há vestígios deste disparate nos dicionários citados, dentre outros, mas não vemos a justiça se pronunciar neste sentido!

Vejam mais:
PALAVRAS MAL DITAS: FILOLOGIA E PRECONCEITO
Para o Shmil
Profª. Drª. Jane Bichmacher de Glasman
http://www.filologia.org.br/viicnlf/anais/caderno12-21.html

E ainda, esta:
MPF quer mudar verbete do Dicionário Houaiss
Penal | Publicação em 28.02.12
https://www.espacovital.com.br/publicacao-26675-ltbrgtmpf-quer-mudar-verbete-do-dicionario-houaiss

Infelizmente, existe àqueles que nos dizem que temos que ser ou termos um olhar crítico em relação aos especialistas e as leis, mas eles mesmos não têm este olhar! Acontece que o fato de alguém ser critico, não quer dizer necessariamente que tem que discordar, mas sim, avaliar através do bom senso crítico e de meios adequados e legais, como no caso da Epistemologia, e da própria historicidade, dentre outros fatores que temos que considerar; quais as implicações do que se estar defendendo e se estar sendo adequadamente utilizada e ou defendida…

Neste sentido, na teologia, por exemplo, utilizamos muito a crítica textual de forma a estabelecermos a real situação e termos o verdadeiro sentido da história ou fato e até mesmo, de um determinado texto ou palavra específico…!

Bom! Em 2012, o Ministério Público Federal, ajuizou no dia 22 de fevereiro uma ação civil pública contra a Editora Objetiva e o Instituto Antônio Houaiss. De acordo com esta ação, foi solicitada a imediata retirada de circulação, suspensão de tiragem, venda e distribuição das edições do Dicionário Houaiss, sob a alegação de que a publicação é discriminatória e preconceituosa em relação à etnia cigana. A palavra, “cigano”, tem no referido dicionário a definição deste verbete, “que ou aquele que trapaceia; velhaco, burlador” e “que ou aquele que faz barganha, que é apegado ao dinheiro; agiota, sovina”. Estes termos são expressos, isto de acordo com o MPF, para uso da palavra cigano de forma pejorativa, ou seja, de forma depreciativa.

Bom, apesar de haver controvérsias em torno da origem cigana, mas sabe-se que por onde eles andaram, deixaram rastros desta fama; não foi a toa e de uma hora para outra que adquiriram este status. Claro que assim como existem bons e maus profissionais e pessoas boas e más, existem também ciganos!

Agora, o fato de alguém relatar que esta sua fama é percebida, desde tempos remotos, não poderia ser qualificado de discriminação, por parte de quem quer que seja! Pois a função do dicionário é justamente relatar que, em determinada época, àquele povo específico, tinha esta conotação, que de fato, não se trata de simples conotação, mas sim de uma denotação, tendo em vista que a historicidade deste povo, nos mostra justamente que eles contribuíram em muito, para serem vistos desta forma, portanto, deixa de ser uma conotação para tornar-se uma realidade. Mas é bom ressaltar, dentre eles, existem muitos honestos trabalhadores, mas que por serem nômades e, portanto, sua cultura demorou a ser verdadeiramente conhecida e ainda o é para alguns, e, desta forma, este estigma, e sua sina (sorte, destino, fado, destino, fadário, fortuna), foram passando de geração em geração!

Outra coisa que temos que considerar é que há algumas décadas atrás, conseguíamos perceber esta fama cigana nos arredores das cidades capitais, Brasil afora; nos interiores, quando eles estavam vindos, lembro-me muito bem quando era garoto e que morávamos no interior, todos pediam a seus filhos que tomassem cuidados, pois eles estavam na cidade. Ora, mais uma vez digo, claro que nem todos os grupos nômades considerados ciganos tinham esta estirpe, mas assim como em determinados povos tinham seus clãs, eles também tinham os seus e alguns eram bem agressivos!

Bom, neste sentido a prolixidade no direito, fez com que magistrados perdessem o fio da meada, pois ao desconsiderar o que os especialistas do direito, dizem a respeito de determinada questão, esta atitude assume a prática do, negligenciar o direito. Desta forma, fico me perguntando, de que adianta passar 5 ou 6 anos em uma faculdade; e isto vale para quaisquer áreas, para depois menosprezarmos os especialistas que estudamos, nos dando o direto de simplesmente, termos outro pensamento a respeito daquele assunto! Sem considerar as consequências deste absurdo e simplesmente mudando o sentido, como se isso fosse mesmo possível, mas pela força e pela influência exercida, estão trabalhando neste sentido…

Claro que temos que ter pensamento crítico e termos que pesar diferente em determinadas circunstâncias, mas a lei, ela deve ser imutável no sentido de que, pensemos diferentes, mas elas não podem ser moldadas por nossos pensamentos, por nossa forma de pensar, temos que pensar no sentido de a interpretarmos como ela realmente deve ser interpretada!

Não iremos aqui também, entrar em detalhes sobre o “Círculo de Bakhtin” com seus pilares sobre os quais toda a concepção de linguagem se estende e ergue-se, como o caso de: o enunciado concreto, a interação verbal, o signo ideológico e o dialogismo, que são importantíssimos neste processo todo de entendimento linguístico.

Mikhail Bakhtin (1895-1975), estar além de ser um simples pensador, suas formulações e obras são produtos de reflexão de um grupo que tinha a participação de diversos outros intelectuais, a exemplo de:

V. N. Volochínov (1895-1936) e a questão das assinaturas e da composição do Círculo tem variado do extremo da negação intelectual, K. Vaguinov (1899-1934), L. Pumpianskii (1891-1940), P. Medvedev (1892-1938), M. Kagan (1889-1934), M. Yudina (1899-1970), I. Sollertinski (1902-1944), I. Kanaev (1893-1983), B. Zubakin (1894-1937) e suas dúvidas em torno da autenticidade de determinadas ideias e conceitos considerados genuinamente bakhitinianos.

Vocês conseguem perceber o tamanho de nossa ignorância e o quão grave é a cegueira intelectual de alguns!?

Portanto, as questões de prolixidade, não beira apenas as questões de linguagem e de não saber se expressar, ela vai muito além, ela ultrapassa a pseudointelectualidade, e se estende a irresponsabilidade intelectual…! E, esta, beira não apenas a ignorância plena, mas a destruição de conceitos, de forma que nada mais faz algum sentido, pois quando se quer ou se almeja algo, transformam-se as regras e estabelecem-se novos valores as mesmas, deturpando desta forma o senso da moral e da ética…!

E mais uma vez, vocês conseguem perceber o quão grave é isto!?
E os porquês tentam desqualificar muitas vezes a alguns, dizendo que os mesmos são prolixos, onde na verdade, por falta de argumentos inteligentes, por isto mesmo, que a maioria deles não usa a palavra, “prolixo”; repertório linguístico paupérrimo e, muitas vezes é porque querem desqualificar mesmo, da forma mais vil possível, também por isto mesmo, partem para agressão verbal, para desqualificar àqueles contra os quais, não foram capazes de estabelecer um bom argumento, e que, em alguns casos os expulsam, quando podem de seus círculos ou redes sociais na web, dentre outras formas de repressão que usam…!

Bom! É isso, amados!
Um abraço a até o próximo artigo!

Publicado em:
https://rogeriorsf.wordpress.com/2020/01/05/o-ser-prolixo/

Referências:

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Editora da UNICAMP, 1995.

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Araújo, João Vieira de, 1844. O código penal interpretado; prefácio de Vicente Cernicchiaro. Brasília: Senado Federal: Superior Tribunal de Justiça, 2004. 2 V. (Vol. I) – (História do direito brasileiro. Direito penal) 1. Código penal. Brasil (1830). 2. Código penal. Brasil (1890). I. Brasil. Código Penal (1830). II. Brasil. Código Penal (1890). III. Título. IV Série. CDDir. 341.5.

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Teoria Mimética – Uma Teoria do Desejo – Conceitos Fundamentais
https://www.erealizacoes.com.br/blog/teoria-mimetica/, acessado em, 04.01.2020, 04:12hs.

Descrição da Teoria Mimética, por René Girard
26 DE JUNHO DE 2017 / PEDRO SETTE-CÂMARA
http://renegirard.com.br/blog/?p=585, acessado em, 04.01.2020, 04:19hs.

EDIÇÃO 382 | 28 NOVEMBRO 2011
René Girard e o desejo mimético: as raízes da violência humana
http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4238&secao=382&limitstart=1, acessado em, 04.01.2020, 04:22hs.

EDIÇÃO 393 | 21 MAIO 2012
“A teoria mimética não é girardiana: ela é real”
Márcia Junges | Tradução: Luís Marcos Sander
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Culturas Shakespearianas: Entrevista com João Cezar de Castro Rocha
23 DE JANEIRO DE 2018 / PEDRO SETTE-CÂMARA
http://renegirard.com.br/blog/, acessado em, 04.01.2020, 05:10hs.

Posted in: FILOSOFIA, Teoria Mimética: uma Teoria do Desejo – Conceitos Fundamentais por É Realizações. É Realizações 15/10/2018, 18:25
https://www.erealizacoes.com.br/blog/teoria-mimetica/, acessado em. 05.01.2020, 04:38hs.

Sina in: Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2020. [consulta: 2020-01-05, 03:51hs]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/sina.

Sina in: Dicio, Dicionário Online de Português, definições e significados de mais de 400 mil palavras. Todas as palavras de A a Z. [consulta: 2020-01-05, 03:52hs] Disponível na Internet:
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Sina in: Significadosbr. [consulta: 2020-01-05, 03:53hs]. Disponível na Internet:
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Sina in: Priberam, Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, o dicionário online de português contemporâneo. [consulta: 2020-01-05, 03:54hs] Disponível na Internet:
https://dicionario.priberam.org/sina.

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2 comentários em “O “Ser” Prolixo!

  1. Caro Rogério, agora, quem não entender o que é ser ‘prolixo’ deverá voltar ao B, A, bá – afinal, o texto é tão completo, e com fontes, que é impossível restar dúvidas!

    Grande abraço, escreves muito bem …, queria eu, e muitos dos que publicam no jusBrasil, ter a tua sabedoria e inteligência para colocação das palavras no sítio (local) certo.

    Curtido por 1 pessoa

    1. Rogério Silva 10 maio 2020 — 01:03

      Amada Dra. Elane!
      Antes de tudo, me desculpe por não ter respondido a seu comentário antes, é que ando um pouco atarefado e antes que esqueça, obrigado pela interação amada…

      É um prazer enorme receber tais elogios, sinceros e mais, de quem tem estimado prestígio.

      Um abraço e fica com “DEUS”…

      Curtir

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