Justiça Conceito e Definição – Parte IV

O duelo entre Nietzsche e Darwin

Este artigo, é continuação do artigo anterior logo mais abaixo.

Justiça Conceito e Definição – Parte III
O outro lado da moeda
https://apraxisdalei.wordpress.com/2020/10/16/justica-conceito-e-definicao-parte-iii/

Sabe amados, eu já tenho alguns anos de experiências, mas sei que ainda tenho muito, mas muito mesmo a aprender e gosto quando encontro alguém que tenha o que me ensinar; eu gosto de aprender. Mas de uma coisa eu sei muito bem, é que, o que vou dizer aqui e agora talvez eu tenha ouvido ou lido em algum lugar, realmente não lembro-me, portanto, não quero plagiar, mas cheguei à seguinte conclusão: “o problema da filosofia são os filósofos; na verdade, são os pseudofilósofos da atualidade!”…
Lembro-me que existe um deles, um dos mais esnobes e que criou um pensamento que tornou-se seu clichê favorito, e creio que ele se orgulhava muito dele, pois frequentemente ele usava para mostrar aquilo que ele não era, na verdade, o que ele não é e nunca foi e não creio que um dia será; “superior em conhecimento aos outros”. Bom, para mostrar o quanto estou certo, bastaria uma análise rápida entre ele e alguns outros filósofos mas me limitarei a compará-lo ao Prof. Mateus Salvadori; que aliás, jovem, inteligente e que, por exemplo, quando comparamos seus estudos e pesquisas, suas explanações de um conceito, percebemos o que é ser imparcial e o conhecimento de causa que o mesmo tem, muito mais que o outro; o snobe.

Aliás, este outro a quem estou me referindo, gosta muito de usar seu clichê para criticar a ralé, pois é assim que ele trata àqueles que aparentemente não são tão instruídos quanto ele, isto de acordo com seus parâmetros, ou seja, quem não tem o conhecimento que ele tem; mas não com esta palavra é claro, “ralé”, mas são suas atitudes, juntamente com outras palavras e seu clichê, que virou literalmente jargão é bom que se diga, quem define a melhor palavra a ser utilizada aqui, não importa se ele algumas vezes tenta esconder isto e outras vezes nem tanto…

Aliás, conheço alguns doutores e mestres literalmente, que são muito mais instruídos que ele, mas não chegam a ser esnobes, e aliás, alguns por exemplo, são especialistas em áreas correlatas a sua formação principal, mas outras nem tanto o que demonstra grande conhecimento intelectual, mas ao compará-los literalmente o snobismo parece mesmo ser sinônimo de superioridade…!

Este pseudofilósofo sempre criticou principalmente quem não tem certa instrução educacional e usava para isto seu clichê e jargão favorito; até eu criticá-lo. Bom, depois disso ele deixou de usar seu clichê, deve ter aposentado depois de ter se identificado com ele! Claro que ele não iria me questionar publicamente e muito menos continuar usando-o, isto porque elevaria alguém desconhecido como eu a um nível que ele jamais admitiria; ele tem suas especializações é professor Universitário e me criticar ou continuar usando-o, desviaria o foco de sua atenção à alguém que de acordo com seus parâmetros esnobes, não é ninguém!

O interessante nisto tudo é que, quando se define ou se tenta definir algo, ou um conceito em uma área a qual se atua e que se propõe a falar e ou discutir, deve-se definir os conceitos em relação a ambas as áreas, por exemplo, o conceito de “Direito”, deve ser formulado tanto dentro do Direito, quanto da Filosofia, mas também na Teologia, mas que neste último caso é menosprezado, isto porque não existem muitos artigos científicos específicos a este campo; não tanto quanto nas outras áreas. Mas este não é o principal motivo, mas sim os princípios religiosos, principalmente os cristãos. Mas ao considerarmos os outros dois, o “Direito” e a “Filosofia”, estes devem ser utilizados para formulação de tal conceito, por mais que não seja fácil defini-lo, e claro, seja este ou outros conceitos quaisquer, eles sempre devem ser definidos em relação a todas as áreas as quais ele diz respeito. Acontece que alguns pseudofilósofos, exclui um, em detrimento a outro, por lhe ser mais conveniente! E em se tratando de “Filosofia” e “Teologia” então, os conceitos teológicos são menosprezados por completo, mesmo ao se mencionar um filósofo cristão, o que é uma insanidade intelectual sem precedentes…!

Justamente por críticas como esta, que o tal esnobe e pseudofilosófico deixou de utilizar seu chavão favorito para não ter que difundir alguém capaz de lhe questionar a altura; aliás, modestamente falando, “ele teria de olhar de baixo para cima”, é bom que se diga…

Para saber de quem estou lhes falando, basta ir ao link logo mais abaixo e irão dar de frente com o clichê a que me referi e vocês irão saber de quem se trata…

Pois é, amados fazer o quê, tem quem goste de passar vergonha; mas eu detesto ter que envergonhar alguns… Aliás e na verdade, nunca gostei, mas as vezes isto acontece, não tenho como evitar; mas não que eu tenha o intuito de humilhar ou confrontar, claro que não! Longe disto, mas de chamar a atenção de alguns para alguns equívocos, isto porque é responsabilidade nossa que tivemos acesso a um conteúdo um pouco mais diversificado de conhecimento e, portanto, temos a obrigação de propagarmos as verdades que alguns fazem questão de esconder…

Vejam o link em questão:

AS MELHORES PUBLICAÇÕES EM DESTAQUE
Meus Insight’s
Por: Rogério Silva
https://umsabiopensando.blogspot.com/search/label/#1

Antes de continuarmos, quero aqui fazer alguns adendos; como é de costume.

Quero neste sentido, dar mais um exemplo de como as coisas não são tão simples assim, embora devesse… por exemplo, há alguns dias atrás entrei em certa discussão em uma de minhas redes sociais, no bom sentido da palavra é claro; como pedi autorização da pessoa em questão, irei aqui falar seu nome e logo mais abaixo, irei colocar os links de suas redes sociais, dentre elas, seu canal no YouTube. De acordo com os contatos que tive com a mesma, tanto ela quanto seu pai entenderam da importância de nossa conversa. A pessoa em questão é a Bella, do canal: “Este é o Canal da Bella”; conversa esta que por sinal, creio, ter sido muito produtiva. Ela é jovem, inteligente e cada dia que se passa percebo que a mesma adquire mais e mais experiências, e este foi justamente o motivo que me senti na obrigação de fazê-la ver a situação com outros olhos, com outra perspectiva, tendo em vista que o assunto abordado é de extrema importância, e creio que tanto ela, quanto seu pai, também entenderam desta forma. Nossa conversa se deu no Twitter…

Os motivos os quais me levaram a entrar na discussão são vários, além dos já mencionados, mas um deles é que a Bella já tem certa influência através de suas redes sociais, a exemplo de seu canal do YouTube e a outra é que em meu ver, ela é uma boa pessoa e tem boas intenções e está adquirindo cada vez mais experiência e vários fatores contribuem para isto e este e o outro motivo de eu ter entrado nesta discussão com a mesma e creio que eles, ela e seu pai entenderam meu ponto de vista. A discussão se deu em torno de, o “Politicamente correto” e o não ser “Democrático”. Bom, de acordo com ela, não seria democrático que existisse uma lei que beneficiasse, por exemplo, os transexuais em relação a usarem os banheiros femininos, esta era sua indignação, isto por não ser democrático, tendo em vista que estes eram minoria e ela não gostaria de ver alguém com suas genitálias masculinas em um dos banheiros que ela poderia utilizar! Bom eu inverti as coisas, inverti a situação de forma a ela reavaliar a situação que, agora inversa para ver se os parâmetros que ela usava para defender eram mesmo os corretos, ou seja, indo além da democracia e desta forma, chegando a questões ético-morais; pois se os transexuais, ou quaisquer que sejam outras denominações fora do contexto do masculino e feminino, forem maioria, pois de acordo com ela, que defendeu que as leis neste sentido não são democráticas, portanto se eles fossem maioria estaria tudo bem, já que teria sido democrático!
Veja bem pessoal, nada contra quem quer que seja, cada qual que faça de sua vida o que quiser, mas não vou aqui e em lugar nenhum do mundo deixar de defender o que acredito, por causa de seja lá quem for, respeito a todos e no mínimo espero o mesmo de volta!

Bom! Neste sentido a fiz ver que a questão não limita-se a apenas ao “Politicamente Correto” e o ser ou não “Democrático”…

Bom, antes de continuarmos, vejam logo abaixo os links em questão:

Este é o Canal da Bella: Twitter
https://twitter.com/Canaldabella_
https://twitter.com/i/status/1317946664087334913

Politicamente Correto é democrático?
O que você acha?
Cinco problemas do politicamente correto
https://twitter.com/i/status/1317199916859592706

Este é o Canal da Bella no YouTube:
https://www.youtube.com/esteeocanaldabella

Bom, entenderam amados!?
Na questão acima o fato de ser ou não democrático só nos traz mais uma consequência, que embora improvável, mas nos mostra a fragilidade em determinados contextos e infelizmente não podemos deixar pontas soltas, ou seja, o improvável não pode ter papel nem significado algum e muito menos deve existir espaço para ele, mesmo que improvável que ele aconteça. E outra, isto deve nos servir em quaisquer áreas e ou assuntos abordados…!

Percebam que as questões tanto de perspectivas, quanto interpretativas devem ser levadas de forma a explorarmos todas as possibilidades…

Neste sentido, quero aqui lhes indicar um texto sucinto, de linguagem simples, mas profunda em reflexão e que nos reporta as questões de interpretação:

Ler e entender, eis a questão
Por: Dr. Alexander Rodrigues Lago
https://alexrdl.jusbrasil.com.br/artigos/804291095/ler-e-entender-eis-a-questao

De acordo com o Dr. Alexander, apesar dos benefícios que o advento da internet nos trouxe, ela tem seu lado negativo; mesmo que não seja dela propriamente a culpa, mas nossa, que não sabemos separar e priorizar àquilo que é mais importante, (grifo meu)…

Porém não basta ler, é preciso entender, ser capaz de compreender o significado, fundamental inclusive para as relações sociais, colocar em prática, quem sabe, aquele conhecimento adquirido, mas infelizmente as pessoas não remetem importância nesse sentido, muitos apenas leem.

Precisamos muito do conhecimento, isso faz toda diferença, seja no pessoal, ou no profissional, conhecer nossos direitos e deveres, como pessoa e como cidadão”.
(Dr. Alexander Rodrigues Lago. Ler e entender, eis a questão, in:
https://alexrdl.jusbrasil.com.br/artigos/804291095/ler-e-entender-eis-a-questao)

Ainda de acordo com ele; e aqui seus argumentos estão em consonância com os do Dr. Augusto Cury, estamos sendo supérfluos em praticamente tudo e principalmente no que diz respeito à internet. De acordo com Dr. Augusto Cury:

O dinheiro compra bajuladores, mas não amigos; compra a cama, mas não o sono; compra pacotes turísticos, mas não a alegria; compra todo e qualquer tipo de produto, mas não uma mente livre; compra seguros, mas não o seguro emocional.
Numa existência brevíssima e complexa como a nossa, conquistar uma mente livre e ter seguro emocional faz toda a diferença…
Cury (Ansiedade: como superar o mal do século, 2014, Prefácio, Pág. 15)

Lamentável, eu diria, mentes brilhantes sendo desperdiçadas em ambientes com longo alcance, internet, e que faz pensar que estamos regredindo, onde as pessoas buscam somente facilidade, tudo pronto, perguntam para não pesquisar, se o texto tem muitas páginas a leitura se torna “chata”, as mensagens, obrigatoriamente curtas, são recebidas e respondidas e as mais longas são deixadas de lado.

Resumidamente, depois de alguns anos vividos, acredito que a modernidade é ótima, mas infelizmente não estamos sabendo utilizar as ferramentas oferecidas corretamente, lemos e não entendemos o que lemos, e mais, não nos importamos com isso, o que é pior”.
(Dr. Alexander Rodrigues Lago. Ler e entender, eis a questão, in:
https://alexrdl.jusbrasil.com.br/artigos/804291095/ler-e-entender-eis-a-questao)

Outro exemplo que irei utilizar aqui e neste mesmo sentido, de que as coisas nem sempre são assim tão fáceis e que justamente por isto temos que aprender a ver as coisa com outros olhos, ocorreu com minha filha, a Syntia Rosf Élie, depois lhes contarei outro que ocorreu exatamente comigo. No período em questão minha filha queria ser voluntária do “GAACRN – Grupo de Apoio à Criança com Câncer do RN”, elas chegou para mim e disse: “painho, vou ser voluntária no GAACRN”, foi assim mesmo, cheia de atitudes, meus filhos são assim, “Graças a DEUS”, minhas bênçãos têm esta liberdade, eu e a mãe deles aprendemos que é a melhor forma de criá-los, mas claro, debaixo de nossa permissão e supervisão. Infelizmente eu tive que frustrar seus planos, pois neste período em questão, ela estava ainda no ensino médio; hoje ela é formada, é Design de Interiores e na época, também estava fazendo um cursinho durante três dias na semana, ou seja, saia do colégio e ia direto para o cursinho, portanto ficava com apenas dois dias da semana para estudar e ela precisava ter o fim de semana livre para poder desopilar um pouco, isto é importante! Bom, não a proibi, mas precisei fazê-la repensar seus planos e adiá-los e foi o que ela fez.

Agora só mais um exemplo e desta vez comigo:
Não iremos aqui entrar em detalhes legais!
Eu sempre defendi que não era justo que um criminoso, um delinquente, ao chegar a um Pronto Socorro ferido e sendo este escoltado por um policial, tivesse atendimento preferencial diante de toda a população de bem; e claro que temos aqui que considerar as questões de “Urgência” e “Emergência”. Mas nunca achei justo com a população de bem e ainda penso assim. Acontece amados, que uma pessoa me fez ver as coisas com outros olhos, a questão se deu em torno de: “caso um policial estivesse esperando atendimento em uma ‘UPA’ para um criminoso ferido e se alguém precisasse de seus serviços, ele não poderia abandonar e ou sair com o criminoso para prestar serviço”, e mais, mesmo que a família que tivesse precisando de seus serviços, vamos supor, estivesse ali na “UPA”, aparentemente tendo seus direitos transgredidos por aquela situação em que um delinquente teve prioridade no atendimento. Bom, a começar que não foi o delinquente, apesar de ter sido beneficiado, mas por causa dos serviços que o policial presta à população, ele tem que ser liberado logo, o mais rápido possível. Não irei aqui nem abordar as questões de indenização pelo não atendimento ao criminoso, pois creio que o mesmo direito de indenização neste caso que o preso tenha, o cidadão de bem também tem e creio que este tem muito mais, ao menos deveria ter! Amados, quantas vezes temos visto nas “UPAS” as ambulâncias da SAMU presas porque as “UPAS” não têm macas suficientes e os pacientes não têm onde ficarem e ocupam a maca da ambulância até surgir uma vaga!? E neste período, elas ficam presas, não podem prestar socorro a outros!

Pois é amados, justamente por isto e por um bem maior, creio que eles tem sim que serem priorizados no atendimento, mas não por causa do delinquente e ou policial, mas sim da população de bem em geral…

Portanto, está é a questão, nós que na maioria das vezes deixamos de ver o óbvio por vários motivos, justamente por sermos humanos, portanto falhos, devemos saber reavaliar as coisas com mais calma e prudência; com outros olhos, com outra perspectiva…

Agora vamos continuar com nosso artigo!
Mas para isto, vamos ver o que pensa Nietzsche a respeito do assunto abordado no artigo anterior, sobre a “Filosofia Grega”.

Vamos introduzir seus pensamentos neste sentido, lembrando a quem o conhece e esclarecendo para quem não o conhece, que Nietzsche sempre foi um crítico ferrenho em vários sentidos e aspectos, além de seus escritos serem bastante complexos. Ele era extremamente crítico e sarcástico, por exemplo, em relação à questões religiosas e da mesma forma em aspectos específicos à própria filosofia e em relação à cultura ocidental. É interessante que Nietzsche em um de seus escritos mais importantes sobre a filosofia pré-socrática, “A Filosofia na idade trágica dos Gregos”, ele aborda aspectos extremamente importantes em relação a filosofia, a exemplo de, defender que os pensadores modernos, na verdade os posteriores a Platão, por exemplo, não conseguiam entender os homens em sua natureza complexa, de forma que só os pensadores anteriores a Platão conseguiam enxergar a dimensão exata do Ser em suas complexas dimensões as quais regem sua vida; a vida do Ser humano. De acordo com seus pensamentos e entendimento, ele argumenta que provavelmente a filosofia tenha terminado em Sócrates e não começado nele, como muitos estudiosos entendem, que não deixa de ser um argumento interessante e outra forma de ver a filosofia; o problema nisto é que desta forma, eu chego à conclusão que, neste sentido, o número de pseudofilósofos hoje, é bem maior do que eu pensava…!

Vejam por exemplo, em relação a nosso tema em questão, o que Nietzsche pensava:

Olhemos agora para aquela autoridade suprema que decide o que se pode chamar de são num povo. Os Gregos, enquanto povo verdadeiramente são, justificaram a filosofia de uma vez para sempre, pelo simples fato de terem filosofado; e mais do que todos os outros povos. Nem deixaram de o fazer a tempo; pois até na árida velhice se comportaram como ardentes adora dores da filosofia, embora entendessem por filosofia apenas os sofismas piedosos e as subtilezas sacrossantas da dogmática cristã. Por não terem sido capazes de parar a tempo, encurtaram muito o serviço que poderiam ter prestado à posteridade bárbara que, na ignorância e na impetuosidade da sua juventude, teve de findar fatalmente presa nas redes e nas malhas artificialmente tecidas.

Em contrapartida, os Gregos souberam começar na altura própria, e ensinam mais claramente do que qualquer outro povo a altura em que se deve começar a filosofar. Não só na desgraça, como pensam aqueles que derivam a filosofia do descontentamento. Mas antes na felicidade, na plena maturidade viril, na alegria ardente de uma idade adulta corajosa e vitoriosa. Que os Gregos tenham filosofado nesse momento [da sua história] informa-nos tanto sobre o que é a filosofia e sobre o que ela deve ser como sobre os próprios Gregos. Se eles tivessem então sido esses homens práticos, esses brincalhões sóbrios e precoces, tomo os imagina o filisteu erudito dos nossos dias, ou se tivessem vivido apenas num luxurioso transporte, ressoar, respirar e sentir, como supõe o fantasista inculto, a fonte da filosofia nunca teria vindo à luz no meio deles. Quanto muito, teria surgido um regato que rapidamente desapareceria na areia ou se evaporaria em nevoeiro, mas nunca aquele rio largo de ondulação majestosa, que conhecemos como a filosofia grega”.
(Nietzsche, Friedrich. A Filosofia na idade trágica dos Gregos. (Textos Filosóficos), Ed. 70ª, 2008. / A Filosofia na época trágica dos Gregos I, Págs. 3-4)

Vejam que no texto acima, fica claro que ele reconhece que a filosofia tomou outro rumo com os Gregos!

Nada é mais tolo do que atribuir aos gregos uma cultura autóctone: pelo contrário, eles sorveram toda a cultura viva de outros povos e, se foram tão longe, é precisamente porque sabiam retomar a lança onde um outro povo a abandonou, para arremessá-la mais longe. São admiráveis na arte do aprendizado fecundo, e assim como eles devemos aprender de nossos vizinhos, usando o aprendido para a vida, não para o conhecimento erudito, como esteios sobre os quais lançar-se alto, e mais alto do que o vizinho”.
(Nietzsche, Friedrich. A Filosofia na idade trágica dos Gregos. (Textos Filosóficos), Ed. 70ª, 2008. / A Filosofia na época trágica dos Gregos I, Pág. 4)

Percebam também, que Nietzsche consegue entender a importância Grega na filosofia, mas não atribui exclusivamente aos gregos seu desempenho no campo filosófico, de forma a ir além, ele defende que a filosofia não começou em Sócrates, mas sim, que tenha terminado nele e neste sentido só os pensadores anteriores a Platão eram verdadeiramente bons filósofos… Ele também entendia que o auge filosófico alcançado pelos gregos deve-se muito a outras culturas, mas que os gregos deu um sentido muito mais “filosófico” a filosofia, ou seja, os gregos deram a filosofia um viés científico, disciplinado, sistematizado de forma que a mesma tomasse as proporções que tomou!

Vejam a que conclusão Nietzsche de certa forma, sabiamente chegou:

Todos os povos se envergonham quando se aponta para uma sociedade de filósofos tão maravilhosamente idealizada como a dos velhos mestres gregos, Tales, Anaximandro, Heráclito, Parmênides, Anaxágoras, Empédocles, Demócrito e Sócrates. Todos esses homens são talhados de uma só pedra. O seu pensamento e o seu caráter estão ligados por uma necessidade estrita. Ignoram todas as convenções, porque naquela altura não havia nenhuma classe de filósofos e de sábios. Todos eles são, numa solidão extraordinária, os únicos homens que então viviam votados ao conhecimento. Todos possuem a energia virtuosa dos Antigos, pela qual superam todos os que vêm depois, e que lhes permite encontrar a sua forma própria e dar a esta o seu desenvolvimento pleno, nos pormenores mais pequenos e nas proporções mais amplas, […]”.
(Nietzsche, Friedrich. A Filosofia na idade trágica dos Gregos. (Textos Filosóficos), Ed. 70ª, 2008. / A Filosofia na época trágica dos Gregos I, Pág. 5)

Bom! Mas o que Nietzsche e Darwin tem a ver com justiça!? Veremos.

Mas antes, quero dizer que o texto não pretende dizer ou contradizer o ateísmo de Nietzsche ou de Darwin, mas no caso de Nietzsche, por exemplo, lhes mostrar, e de acordo com as próprias palavras e obras de Nietzsche, a causa real de seu ateísmo e o que ele pensa do verdadeiro “DEUS” e o que isto implica em justiça.

Bom! Se para alguns “DEUS” morreu, quem o matou, Nietzsche ou Darwin!?

De acordo com alguns e suas concepções equivocadas, Darwin matou “DEUS” e Nietzsche foi seu cúmplice!

Acontece que, o que muitos não sabem é que Darwin estudou e ficou muito impressionado com o livro de Paley “Natural Theology or Evidences of the Existence and Attributes of the Deity / Teologia Natural ou Evidências da Existência e Atributos da Divindade”, de 1802. Neste livro William Paley (1743-1805), argumenta que, pelas evidências de um “Design Divino” presente na natureza, ou seja, “DEUS”, agia através das leis naturais de sua própria criação… Da mesma forma, Darwin leu o livro de John Frederick William Herschel (1792-1871), “Preliminary Discourse on the Study of Natural Philosophy / Discurso Preliminar sobre o Estudo da Filosofia Natural”, neste livro Harschel argumentava que a maneira mais eficaz e verdadeiramente efetiva de entender as leis Divinas era através da observação e do pensamento dedutivo.

Percebam que assim como Nietzsche, Darwin apesar de seu ceticismo em relação a “DEUS”, mas nunca se manteve distante dos estudos que envolvem as questões éticas e morais, na verdade, que envolviam a teologia e a filosofia. Tanto Nietzsche quanto Darwin, nunca deixaram de procurar e entender o que eles criam ser o “DEUS” verdadeiro, não o “DEUS” ao qual ele era apresentado, o “DEUS” ao qual eles não entendiam seus atributos, mas sim, um outro “DEUS”, o verdadeiro “DEUS”; “Ao ‘DEUS’ desconhecido” outrora, desconhecido dos atenienses, conf. Atos 17:23… O interessante nisto é que nem Nietzsche e ou Darwin, procuraram estudar as “Escrituras Sagradas” e com tanta dedicação quanto eles procuravam descobrir mais sobre “DEUS” em textos filosóficos, mesmo que estes contenha algo sobre a Divindade. Acontece que não se estuda gramática em um livro de matemática!

Bom, o problema que envolve as questões religiosas, na verdade em relação a “DEUS” e as ciências, é que, por não entenderem-no; à “DEUS”, buscam respostas em tudo, na ciência e principalmente se utilizam da filosofia para tal propósito, onde deveria ser o inverso. Na verdade, para se entender a “DEUS” é preciso estudar suas palavras; as “Escrituras Sagradas”! Infelizmente neste contexto, existem àqueles que creem mesmo que a ciência é muito mais importante que a religião, e exemplo do professor da Colombes, departamento de Hauts-de-Seine (parte da região de Île-de-France); Luc Ferry, filósofo francês, professor de filosofia e que tem esta como uma verdadeira soteriologia.
(Luc Ferry, 1951-; in: Tatuagens e Piercings Parte III, Paralelos Históricos. Por: Rogério Silva, domingo, 4 de outubro de 2020. https://familiaerelacionamentos.blogspot.com/2020/10/tatuagense-piercings-parte-iii.html)

Neste sentido a teologia tem a resposta para, se não tudo, mas para boa parte das dúvidas; isto em uma visão mais cética sobre as questões teológicas, mas muito mais coerente! A verdade é que, tanto a ciência, quanto a filosofia não explica praticamente nada em relação a “DEUS”; na verdade a ciência não tem e nunca teve este propósito, de explicar à “DEUS”, muito embora vez por outra revele-se nesta ou deixa características de sua existência, por causa de seus atributos e, portanto, mais uma vez, considerando esta mesma visão cética anteriormente citada, isto porque o ceticismo neste sentido, cega intelectualmente a muitos… E ainda neste sentido e contexto, a psicologia faz muito mais sentido em relação as questões espirituais, que a filosofia, por exemplo, na verdade a psicologia, esta sim, tem uma noção muito mais assertiva em relação a algumas verdades; principalmente em relação ao comportamento humano, mas aquilo que elas não explicam, só fazem algum sentido quando colocamos nesta equação, “DEUS” ou, de acordo com alguns, um “Design Inteligente”, como defendia William Paley (1743-1805) e antes dele, Marcus Tullius Cicero (106-43 aC).

É sabido que em 45 aC, o orador, advogado, político e filósofo romano Marcus Tullius Cicero (106-43 aC), um dos primeiros defensores do “Design Inteligente” (ID) – afirmou em “The Nature of the Gods” que “quando você vê um relógio de sol ou uma água – relógio, você vê que ele conta as horas por projeto e não por acaso. Como então você pode imaginar que o universo como um todo é desprovido de propósito e inteligência?
(NCSE. Relatórios do National Center for Science Education, Vol. 29, Nº. 4, Jul., 2009. “Não pode haver design sem designer” / tradução por Rogério Silva: “Não há criação sem seu criador”.)

Bom! Você pode até menosprezar as questões espirituais em detrimento a razão e isto pode até fazer muito sentido para você; mas o que seria de um médico se não fizesse a vez de um investigador ao qual empenha-se em descobrir as verdades por trás de um problema de saúde!?

Pois é, imagine há algumas décadas atrás, quando alguém dizia que passava maus bocados por tomar e ou comer derivados de leite e o pior, os próprios médico por desconhecerem, isso à nível mundial, acabavam por não investigar os fatos e durante décadas; os problemas de lactose. Da mesma forma, muitos outros por serem desconhecidos, eram de certa forma menosprezados, para infortúnio de quem os tinha, de quem eram vítimas dos mesmos.
Hoje temos mais um infortúnio, a COVID-19, que apesar do empenho de cientistas do mundo todo para descobrir, se não a cura, mas um meio de amenizar e ou controlar a doença… Sem contar que alguns creem que foi um vírus criado. Bom, criado ou não ele hoje, 20 de outubro de 2020, já matou mais de 1.100.000 pessoas em todo o mundo…

E mais uma vez amados, lhes faço aqui uma analogia em relação a quem pensa assim, e não estou negando que ele tenha sido criado ou não, mas apenas questionando, o que isto muda na prática em relação a minha e a sua saúde, o que realmente muda em relação a nossa vulnerabilidade ao vírus!
Bom, agora imagine que uma arma de fogo, que também foi criada, que tenha sido inventada para defender a população de bem, uma nação inteira, que seja, mas que este fato, ou seja, isto não impediu que ela ainda hoje, nas mãos de marginais e assassinos, mate milhões de inocentes mundo afora…! Entenderam amados, tendo o vírus sido criado ou não, e claro, se este for o caso, os culpados têm mesmo que pagar na cadeia, mas que isto não implica em nos isentar, ou seja, de não estarmos vulneráveis a ele, prova disto é que ele está matando milhões em todo o mundo!

Neste sentido e para sermos exatos: (no mundo hoje, 20/10/2020)
40.425.663 casos; 27.714.999 Recuperados e 1.118.635 Mortes
fontes: DASA ANALYTICS
Última atualização 20 de Outubro de 2020
https://dadoscoronavirus.dasa.com.br, acesso em 20/10/2020.

Google site
https://www.google.com/search?client=opera&q=dados+da+covid+no+mundo&sourceid=opera&ie=UTF-8&oe=UTF-8, acesso em 20/10/2020

Outro fator interessante é, por exemplo; grosseiramente falando, quando estamos morrendo de dentro para fora. Isto ocorre quando o corpo ataca a si mesmo, parece loucura, e não estamos falando de questões psicológicas, que já deveria ser motivo suficiente para sermos mais prudentes em relação a questões de natureza humana e ou, desconhecidas e aparentemente frívolas. Ampliarmos nosso conhecimento em relação a coisas aparentemente simples, mas que traz em si, importância tal que afeta não apenas nossas vidas, mas de uma sociedade inteira. Estamos falando das chamadas doenças autoimunes (DAI). Elas surgem quando o sistema imunológico reage de forma anormal e passa a atacar o próprio organismo. As causas, geralmente são de origem desconhecida, envolvem mais de 100 doenças relacionadas entre si, que envolvem qualquer órgão ou tecido. São exatamente nestes casos, em que o sistema de defesa do organismo, libera diversas substâncias inflamatórias que tornam-se tóxicas, além de anticorpos contra tecidos e órgãos do próprio corpo para destruí-los; isto por não os reconhecer como natural, ou seja, do próprio corpo. Normalmente, essas reações são deflagradas apenas se algum corpo estranho ataca o organismo, a exemplo dos, vírus. Neste caso outro, nosso sistema imunológico entra literalmente em colapso e vai se matando aos poucos e de dentro para fora; uma verdadeira tortura, e só sabe o tamanho desta, quem passa por isto… Algumas desta doenças são: a Artrite Reumatoide, a Psoríase, Diabetes Mellitus tipo 1, Doença de Reiter Tireoidite Autoimune, etc., e mais, estas quando aliadas a outras, são literalmente uma tortura constante, agoniante e que muitas vezes as medicações são apenas um paliativo sem muita eficácia… Por exemplo, imaginem a Artrite Reumatoide, junto com a Fibromialgia! Se vocês não sabem o que é isto vou lhes dar uma dica: enquanto a Artrite Reumatoide afeta membranas de tecido conjuntivo e múltiplas articulações (mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos, pés, ombros, coluna cervical, etc.) e órgãos internos, como pulmões, coração e rins, dos indivíduos; fazendo-os doer, a Fibromialgia se manifesta através de dores por todo o corpo, principalmente na musculatura. A fibromialgia causa ainda fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Agora, coloca isto em um pacote só! Pois é, nunca deseje isto a ninguém…

Já pararam para pensar, o que seria de um investigador criminal; um perito, se não atentasse para a medicina ou até mesmo de um Historiador em busca das verdades históricas através do tempo, se não considerasse outras ciências!?

Pois é, infelizmente o ceticismo aparentemente travestido de razão, tem deixado muitos tão céticos que assim como pensava Nietzsche em relação aos que, de acordo com ele, eram pseudossábios e corruptos de sua época, a própria sabedoria estaria questionando tal ceticismo como algo tão insano, que a própria razão ficaria cética de si mesmo e deixaria de fazer sentido!

Agora quero explicar mais uma vez; apesar de já ter deixado isto bem claro em outros artigos anteriores, mas sempre é bom relembrarmos, de o porquê que é tão importante que entremos em determinados conceitos e o porquê devemos nos aprofundar neles, principalmente em conceitos filosóficos. O motivo é que alguns conceitos outrora abordados no decorrer da história, já se mostraram um tanto quanto equivocados, se não completamente, mas de alguma forma, e mais, estes conceitos não apenas permeia o Direito, mas faz parte de sua essência. Neste sentido, já temos vários outros estudiosos, inclusive contemporâneos nosso, que de forma muito mais coerente, conseguiram dar um sentido, uma interpretação muito mais assertiva em relação a filósofos e estudiosos, como Kant, Darwin e Nietzsche, assim como a tantos outros; quando os estudamos mais profundamente suas obras, é claro…

Aliás, em relação ao Direito é sempre bom relembrarmos da importância da interpretação “além da letra da lei”, mas não de forma a ressignificarmos os verbetes e muito menos as leis, mas sim, de dar o verdadeiro sentido aos mesmos, ou seja, fazer com que elas representem verdadeiramente o seu sentido de ser. E, neste caso, vários estudiosos e especialistas no assunto, já nos chamaram a atenção para isto, a exemplo dos doutores, Guilherme de Souza Nucci e Cezar Roberto Bitencourt. Abaixo temos uma prova desta preocupação. É bom lembrarmos que ambos, os especialistas já manifestaram esta preocupação em algum momento!

Um bom exemplo disto está no Código penal comentado de Bitencourt e, em relação as frases: “que venha ‘a’ exercer a prostituição” e “que venha exercer a prostituição

Vejam:

Bitencourt, Cezar Roberto. Código penal comentado, 7ª. ed. SP. Saraiva, 2012, Págs. 1305-1306.

6 Tipo subjetivo: adequação típica
6.2 Que venha exercer a prostituição

Bom, aqui explicarei as diferenças básicas apenas considerando a Gramática, pois o Dr. Cezar Roberto Bitencourt o tem explicado muito bem em relação ao Direito, como veremos mais abaixo e utilizando-se para isto, tanto seu Código Penal Comentado, quando o do Dr. Guilherme de Souza Nucci; logo após meus esclarecimentos:

Em:
Dr. Guilherme de Souza Nucci:
Código Penal Comentado, 5. ed., São Paulo, Revista dos Tribunais, 2005, p. 827

(Minhas considerações)
– “que venha a exercer a prostituição”
Aqui há um sujeito em questão; tendo em vista que a vogal “a” submete ou exige que se tenha alguém como sujeito ativo da ação. Existe neste caso, uma subordinação e expressa, uma finalidade, um objetivo, um meio… Mas, o mais importante, indica uma menção futura, não no agora, no presente, mas em um futuro que poderá ser próximo ou não, mas isto é irrelevante… O importante aqui, é ressaltarmos, que o “a”, indicando futuro, difere veementemente de “há” que expressa o passado, na verdade representam diametralmente, tempos opostos. Este “a”, ainda, introduz uma oração subordinada reduzida de infinitivo com valor de fim, condição.

No Comentário de Nucci, por Bitencourt:
A redação contida no Código de Nucci representa o resultado material da ação incriminada e integra o próprio tipo penal, […] …ou seja, o resultado deve, necessariamente, ocorrer para que o crime se consuma”. Bitencourt (2012, Págs. 1305-1306)

Em:
Dr. Cezar Roberto Bitencourt:
Bitencourt, Cezar Roberto. Código penal comentado, 7ª. ed. SP. Saraiva, 2012, Págs. 1305-1306.

(Minhas considerações)
– “que venha exercer a prostituição”
Já aqui, não configura-se a sujeição ou dependência do sujeito com a ação no futuro, mas no presente. Neste caso, configura-se narrativa de um fato real, que por sinal, deve ser vista como prática no presente, real, verdadeiro, pois não há menção futura da ação e sim no presente…

No Comentário de Bitencourt:
[…] ao passo que a outra redação – que venha exercer a prostituição – constitui o elemento subjetivo especial do injusto:[…] … Aqui, ou seja, neste o elemento subjetivo especial do tipo não precisa verificar-se, sendo suficiente que seja o motivador da ação do agente para a prática do crime”. Bitencourt (2012, Págs. 1305-1306)

Percebam o quão é importante que saibamos interpretar de forma correta nossa língua, pois um simples “a”, faz que toda a interpretação da lei, mude de sentido e contexto. Se pararmos para pensar, a Hermenêutica se faz necessária não apenas no Direito, mas em todas as ciências e em nosso dia a dia…

Neste sentido é interessante o que o Apóstolo Paulo nos diz em relação a interpretação ao pé da letra; as questões hermenêuticas, independente da área em questão, ou seja, independente de que área e contexto, é extremamente importante e necessária. Mas neste caso especificamente; mesmo que não se prenda apenas a ela, às “Escrituras Sagradas”:

2 Cor. 3:5-6 – “não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, – 6 o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica“…

Vejam por exemplo:

Palavras com conotação filosófica que implica em elogio e qualidades, mas que dependendo de suas posições em relação ao sujeito e ao adjetivo, funciona como um advérbio, com sentido diferente:

Utilizarei para este exemplo, dois grandes ícones de nossa literatura, que pelo caráter e simplicidade dos mesmos; eles me representam… Mário Quintana e nossa Pérola Negra, a Conceição Evaristo.

– “Grande”, com sentido de elogio e qualidade de bom caráter, enaltecendo a pessoa em questão:

Mário Quintana é um grande homem e,
Conceição Evaristo é uma grande mulher.

– “Grande”, com sentido de altura física, remetendo-se apenas à características físicas:

Mário Quintana é um homem grande e,
Conceição Evaristo é uma mulher grande.

Sobre Conceição Evaristo:

Conceição Evaristo
Currículo Lattes
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796341Z8

Conceição Evaristo
Dados Bibliográficos
http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/188-conceicao-evaristo

Conceição Evaristo
Enciclopédia Itaú Cultural
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa6851/conceicao-evaristo

Portal São Francisco
Conceição Evaristo – Vida
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/conceicao-evaristo

Sobre Mário Quintana:

Mário Quintana
Britannica Escola
https://escola.britannica.com.br/artigo/Mário-Quintana/483496

Mário Quintana
Todo Estudo
https://www.todoestudo.com.br/literatura/mario-quintana

Mário Quintana
Recanto das Letras
https://www.recantodasletras.com.br/homenagens/4275778

Mário Quintana
Releituras
http://www.releituras.com/mquintana_bio.asp

Bom, é exatamente pelo que já expus, que procuro estabelecer um paralelo entre conceitos que outrora equivocados ou resumidos, mas que de certa forma, não necessariamente corretos e ou errados, e que devem ser trazidos à tona para que sejam avaliados, reavaliados considerando todas as nuances e implicações, sejam estas, filosóficas, teológicas e ou científicas.

Por exemplo, percebemos que em se tratando de Immanuel Kant, como vimos na parte “II” deste artigo, o fato de ele aparentemente menosprezar a religião, portanto, seria; isto de acordo com alguns pseudofilósofos, motivo para crer que ele menosprezava princípios éticos e morais, o que é um grande equívoco literalmente, como já vimos, ou seja, ele não os menosprezava, como deixa claro seu “Imperativo Categórico”, muito pelo contrário, o que significa dizer que seu menosprezo a princípios éticos e morais, como muitos querem fazer crer; claro, por o mesmo deixar de lado as questões religiosas, não têm fundamento algum. Da mesma forma tantos outros que aparentemente não tinham seus princípios fundamentados na ética e na moral por retirarem de seus conceitos a religião, principalmente “DEUS”, também não tem sentido!

Bom! Neste contexto, por exemplo, já se sabe que o homem que matou “DEUS” nunca pretendia matá-lo, da mesma forma que o homem que, aparentemente chegou à conclusão de que “DEUS” estava morto, também não; falando respectivamente de Darwin e Nietzsche!

Vejam, respectivamente, sobre Charles Robert Darwin e Friedrich Wilhelm Nietzsche:

É bom lembrarmos ainda, que as teorias de Darwin, se chocavam com a versão Bíblica da criação e com a noção filosófica grega de formas e, ideais… Não foi à toa que quando Wallace disse que “a teoria da evolução e seleção natural”, não explicava a mente humana, por esta ser muito complexa, Darwin ficou inconformado com a dedução do estudioso…”.
(Rogério Silva. As “Contradições” de Charles Robert Darwin, in:
Charles Darwin como você nunca viu, e jamais verá… “As Contradições”! https://rogeriorsf.wordpress.com/2019/05/25/charles-darwin-como-voce-nunca-viu-e-jamais-vera-as-contradicoes/)

É bom lembrarmos ainda, que para alguns estudiosos, Darwin deixou de acreditar em Deus, mas não via em sua teoria uma arma contra a fé, muito embora, de acordo com minhas pesquisas, nada indica que ele passou a ser ateu, apesar do ceticismo…!
(Rogério Silva. As “Contradições” de Charles Robert Darwin, in:
Charles Darwin como você nunca viu, e jamais verá… “As Contradições”!
https://rogeriorsf.wordpress.com/2019/05/25/charles-darwin-como-voce-nunca-viu-e-jamais-vera-as-contradicoes/)

Ainda neste sentido, vejam mais este arquivo no link logo mais abaixo:

É bom lembrarmos que Nietzsche permaneceu cético por toda sua vida e que ele se declarava Ateu, muito embora tenha continuado sua incessante busca para conhecer e entender o verdadeiro “DEUS”, isto de acordo com suas concepções e como fica claro em suas obras. Por isto mesmo é que sabemos que seu ateísmo era em função da forma como o apresentavam a “DEUS” e de como o apresentavam-no; como veremos mais adiante em algumas de suas palavras e em forma de oração e ou poema, muito interessante por sinal… Ou seja, o ateísmo de Nietzsche, não estava ou tinha como base a existência ou não de “DEUS”, mas do “DEUS” ao qual lhe apresentaram, pois todas as suas obras e principalmente sua oração ao “DEUS desconhecido” nos deixa claro que ele incessantemente buscava o “DEUS” verdadeiro, que de acordo com ele e sua concepção, não era o “DEUS” o qual lhe apresentaram, como deixaremos isto claro mais adiante! Neste sentido a questão que diz respeito a “DEUS” e em relação a Nietzsche, se dar em função dos atributos que fazem parte do caráter Divino e não em sua existência ou não!

Este paralelo elaborado por Nietzsche continua…

Em, II, O PROBLEMA DE SÓCRATES, no primeiro item, quando ele levanta a questão do consenso, como forma de avaliarmos nossas afirmativas e é confirmado no segundo item, quando ele afirma que, “O consensus Sapientiae em nada prova que eles tivessem razão”. Neste sentido, quando ele afirma que o valor da vida não pode ser estimado, ele coloca a verdade, como o texto sugere, quando os juízos de valores são criados através dos homens sábios, mas que estes apenas agem como sintomas de algo e, neste sentido, são bobagens, pois de fato, não valem de nada! O que nos leva a crer, que ele nos fala assim, não apenas, neste texto, mas em outros, que ele repudiava os consensos que eram mediados por aproveitadores, doutrinadores que tinham realmente interesses obscuros…
(Rogério Silva. Desmistificando Percepções, in:
Desmistificando Percepções – O Mito, “A Verdade IV”!
https://rogeriorsf.wordpress.com/2019/11/20/desmistificando-percepcoes-o-mito-a-verdade-iv/)

Bom!
No próximo artigo continuaremos com nossa análise.

Um abraço amados e fiquem com “DEUS”…

Enquanto houver um guerreiro apenas, haverá uma guerra. E a proporção desta guerra, depende de o quanto seus adversários estarão dispostos a lutar!
Rogério Silva

Referências:

Nietzsche, Friedrich Wilhelm. 1844-1900. Genealogia da Moral: Uma Polêmica / Friedrich Nietzsche, tradução, notas e posfácio: Paulo César de Souza. – São Paulo: Companhia das Letras, 10ª. reimp., 1998. Título original: Zur Genealogie der Moral. ISBN: 978-85-7164-823-4. 1. Ascetismo 2. Ética 3. Filosofia Alemã. I. Souza. Paulo César de. II. Título. CDD-193. Índice para Catálogo Sistemático: 1. Alemanha : Filosofia 193, 2. Filosofia Alemã 193.

Nietzsche, Friedrich Wilhelm. ECCE HOMO. Como se chega a ser o que se é / Friedrich Wilhelm Nietzsche., tradutor: Artur Morão. (Colecção: Textos Clássicos de Filosofia)
Direcção da Colecção: José Rosa & Artur Morão. Ex Herminiis, Invitatio ad Lucem, LusoSofia:Press, 2008.

Nietzsche, Friedrich Wilhelm. Humano Demasiado Humano. Um livro para espíritos livres. Tradução, notas e posfácio: Paulo César de Souza. Título original: Menschliches, Allzumenschliches. Ein Buch für freie Geister (1878, 1886). Editora schwarcz. ISBN: 978-85-8086-407-6.

Nietzsche, Friedrich Wilhelm. O Anticristo: Ensaio de uma Crítica do Cristianismo (1895) / Friedrich Nietzsche. Original: Nietzsche’s labyrinth. Tradução: André Díspore Cancian.

Nietzsche, Friedrich Wilhelm. Assim falava Zaratustra. / Friedrich Wilhelm Nietzsche, trad.: José Mendes de Souza.

BEHOLD THE MAN. Original: ECCE HOMO. COMO SE TORNAR O QUE VOCÊ É (Coleção L&PM Pocket), Edição: janeiro de 2003. ISBN-10: 85.254.1249-X, ISBN-13: 978.85.254.1249-2, 192p.

Il Principe di Niccolò Machiavelli E Il Suo tempo (1513-2013), Proprietà Artistica e Letteraria Riservatra: Istituto Della Enciclopedia Italiana, Fondada da Giovanni Treccani S.P.A., 2013.

GUINSBURG, J., A República de Platão (Org)… São Paulo: Perspectiva, 2006.

NCSE – National Center for Science Education
Relatórios do National Center for Science Education | Volume 29 | No. 4 | Julho Por: Randy Moore
“Não pode haver design sem designer”
agosto, 2009.

Os editores da Encyclopaedia Britannica
William Paley
Encyclopædia Britannica
DATA DE PUBLICAÇÃO
27 de junho de 2020
URL: https://www.britannica.com/biography/William-Paley, acesso, 30 de outubro de 2020.

Bitencourt, Cezar Roberto. Código penal comentado / Cezar Roberto Bitencourt. – 7. ed. – São Paulo: Saraiva, 2012. 1. Direito penal – Legislação I. Título. ISBN: 978-85-02-17353-8. CDU-343(81)(094.46). Índice para catálogo sistemático: 1. Brasil: Código penal comentado 343(81)(094.46). 2. Código penal: Comentários: Brasil 343(81)(094.46).

Nucci, Guilherme de Souza. Código penal comentado: estudo integrado com processo e execução penal: apresentação esquemática da matéria: jurisprudência atualizada / Guilherme de Souza Nucci. – 14. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2014. Inclui bibliografia e índice, ISBN: 978-85-309-5466-6, 1. Direito penal – Brasil. 2. Processo penal – Brasil 3. Direito penal. I. Título. CDU: 343.1(81).

Nietzsche, Friedrich. A Filosofia na idade trágica dos Gregos. (Textos Filosóficos), Ed. 70ª, 2008.

Kriterion: Revista de Filosofia
Print version ISSN: 0100-512X, On-line version ISSN: 1981-5336
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DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-512X2005000200012
Nietzsche, Bayreuth e a época trágica dos gregos
Iracema Macedo
Pesquisadora recém-doutora da Capes (Prodoc), atuando no Departamento de Filosofia da UFMG. macedoamerica@hotmail.com

Princípios Revista de Filosofia
Natal (RN), v. 20, nº. 33
Janeiro/Junho de 2013, p. 391-410
E-ISSN: 1983-2109
NIETZSCHE E O NASCIMENTO DA FILOSOFIA GREGA
NIETZSCHE Y EL NACIMIENTO DE LA FILOSOFÍA GRIEGA
NIETZSCHE AND THE BIRTH OF GREEK PHILOSOPHY
Fernanda Bulhões
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
E-mail: fernandabulhoes@hotmail.com

Cadernos Nietzsche, nº. 13 (2002).
“Lições sobre os filósofos pré-platônicos” e A filosofia na época trágica dos gregos:
um ensaio comparativo
Marcelo Lion Villela Souto
Doutorando do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ.
DOI: https://doi.org/10.34024/cadniet.2002.n13.7849
Publicado: 2019-03-06
Edição: n. 13 (2002).

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